
Sabemos que nossa família tem um papel muito importante em nossas vidas e nos relacionamentos que construímos ao longo do tempo.
Se pararmos para pensar, a forma como fomos criados e os valores que aprendemos em casa podem influenciar fortemente a maneira como nos relacionamos com os outros.
A família nos ensina muitas coisas, como o que é certo e errado, como nos comunicar e como expressar nossas emoções. Essas lições podem impactar diretamente nossos relacionamentos amorosos e de amizade.
Por exemplo, se crescemos em uma família onde o diálogo é encorajado e os problemas são resolvidos de forma amorosa, é provável levarmos esses comportamentos para
nossos relacionamentos.
Por outro lado, se ficamos expostos a uma dinâmica familiar disfuncional, onde a comunicação é difícil, onde os conflitos são mal resolvidos, podemos ter dificuldades
em expressar nossos sentimentos, nossas emoções, nossas atitudes e comportamentos, pois eles apresentarão dificuldades e problemas nas nossas relações nas diversas áreas da nossa vida!
Os princípios e valores são transmitidos na família que é a primeira interação social que temos. Se fomos criados em uma família que valoriza a lealdade, o respeito e o compromisso, é provável que busquemos essas qualidades em nossos relacionamentos.
Da mesma forma, se vimos relacionamentos tóxicos ou abusivos em nossa família, podemos correr o risco de repetir esses padrões que são tão prejudiciais.
Podemos aprender com as experiências negativas e buscar relacionamentos mais saudáveis. Além disso, é possível desenvolver habilidades de comunicação e resolução de conflitos, mesmo que não tenhamos aprendido isso em casa.
Lições e exemplos podem moldar nossas atitudes, valores e escolhas. No entanto, temos CONDIÇÕES de crescer e criar relacionamentos saudáveis, mesmo que tenhamos enfrentado desafios em nossa história familiar.
Segundo Hellinger, são fundamentais três leis que norteiam o sistema familiar:
Equilíbrio- dar e receber (sistema compensatório)
Pertencimento- estabelecido pelo vínculo, você pertence ou não pertence Hierarquia- estabelecida pela ordem de chegada Bert Hellinger, foi um psicoterapeuta conhecido por seu trabalho com constelações familiares.
Além disso, Hellinger também foi sacerdote católico e trabalhou durante 16 anos como missionário na África do Sul.
Após anos de dedicação a uma vida religiosa, Hellinger dedicou-se a estudos nas áreas como a psicanálise, terapia familiar, hipnose , hipnoterapia e análise transacional. E construiu a CONSTELAÇÃO FAMILIAR SISTÊMICA, tornando-se o pioneiro no assunto.
Hellinger acreditava que a família desempenha um papel fundamental na formação de quem somos e como nos relacionamos.
Durante nossa infância e adolescência, absorvemos os comportamentos e crenças dos membros da família, o que ajuda a moldar nossas perspectivas sobre relacionamentos. Esses valores podem se manifestar de diferentes formas nos diversos tipos de relacionamentos que estabelecemos.
Nos relacionamentos de amizade, a família também desempenha um papel na forma como nos conectamos com os outros. Se fomos incentivados a ser amigáveis,
empáticos e solidários em nossa família, é mais provável que cultivemos amizades saudáveis e duradouras.
Por outro lado, se crescemos em um ambiente familiar onde a desconfiança e a competição eram prevalentes, podemos ter dificuldades em estabelecer vínculos seguros
e confiáveis uns com os outros.
Além disso, a influência da família se estende aos relacionamentos profissionais. Os valores transmitidos em casa podem transmitir a forma como nos comportamos no ambiente de trabalho. Por exemplo, se nos foi ensinado a sermos éticos, responsáveis e trabalhadores, é mais provável que levemos esses valores para nossa carreira.
Da mesma forma, se crescemos em um ambiente onde a família valoriza o sucesso a qualquer custo, podemos adotar uma mentalidade competitiva e individualista em nosso trabalho.
Segundo Hellinger, existem dinâmicas ocultas e lealdades invisíveis que operam dentro das famílias e podem afetar os relacionamentos de forma profunda. Ele argumentava que os membros da família são influenciados por eventos passados, como traumas, segredos familiares e exclusões, mesmo que não estejam cientes dessas influências.
Por exemplo, imagine uma pessoa que está em um relacionamento amoroso conturbado, com dificuldades constantes de comunicação e intimidade. Nas constelações familiares, ao identificar pode-se descobrir que ela está repetindo padrões de relacionamento que foram vivenciados por seus pais ou avós.
Podendo estar identificada com um dos membros da família e passar a repetir o padrão.
No meu Instagram @nucleoreginanohra tem uma live completa sobre esse tema.
Sugiro que você assista,
Muita Paz.
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